Durante os 4 anos que viví em Lima, ouví, principalmente dos peruanos, a seguinte pergunta: “Tienes lista la maleta del temblor cerca de tu puerta de salida?” (Tem a sua “mala do terremoto” pronta na sua porta de saída?). Dentro da mala, nos recomendavam ter sempre algumas mudas de roupa, passaportes, algum dinheiro, remédios, lanterna, apito (em caso de soterramento), mantimentos não perecíveis, água e esperança. A grande verdade é que nesses anos mesmo vivendo num país com risco de terremoto e tsunami, o que mais me sobrava era a esperança. Alguma voz sempre me dizia que jamais iríamos passar por um…
Pelo mundo, conectadas e compartilhando
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O (re)começo
Ele: Amor, estão me sondando para uma posição no Peru. Eu: Oi?? Foi a minha primeira reação, seguida de outras não tão positivas e muito menos otimistas. “Como assim “Peru”???”. Conhecia histórias de expatriados que deixavam o Brasil para experimentar novas experiências de trabalho e de vida em países como Estados Unidos (a maioria), Canadá, qualquer país da Europa ou até China….mas….Peru? “Como seria a vida lá?”, “O que tem naquele país além de ruínas incas?”, “E a pobreza, a violência, os terremotos, como seria conviver com isso?” Muitas perguntas invadiram a minha cabeça com toda a incerteza da vontade…
Hola, que tal?
Quando pequena acreditava que seria veterinária. Cresci e desenvolvi também outra paixão além dos animais: a comunicação. Escrita ou falada, eu queria mesmo era me expressar e sempre dizer aos outros o que pensava. Era inconformada, desde pequena. Nas vésperas de me inscrever no vestibular, decidi que prestaria veterinária e jornalismo. Dependendo do resultado, tomaria a decisão. No pacote foi também uma terceira alternativa: o Direito. Mas essa não por paixão, afinal sempre tive bode de pessoas muita corretinhas. Prestei mesmo de tanto que falavam que como eu era briguenta seria uma boa advogada. “Vai quê estavam certos que seria…